domingo, 2 de outubro de 2011


De volta aos braços do Pai...

O que se dizer aos pais que passaram pela provação de devolver seu filho amado aos braços de Deus?
Muitos de nós conhecemos pessoas que já passaram por isso, e na verdade é a hora em que ficamos sem ter palavras para aliviar a dor dessas pessoas.
Muitos preferem nem ler e nem falar nesse assunto pois é de extrema sensibilidade e assusta a todos, pois nunca imaginamos que essa situação possa ocorrer conosco.

Os filhos são tesouros de valor incalculável e que Deus confiou que a mulher cuidasse, acalentasse e orientasse.
Deu a ela maternidade sagrada, pois é da sua natureza o amor, carinho, dedicação, paciência,compreensão e tolerância.

A mãezinha que teve o privilégio de poder cuidar de um filho de Deus por uns dias, meses, ou até uns anos somente foi escolhida pela sua capacidade especial de amar.
Na hora que isso ocorre com os pais é como se o mundo desmoronasse.

O pai se sente perdido e desorientado pelo fato de não estar presente o tempo todo por motivo de trabalho; sofre sua dor calado e muitas vezes procura não encara-la já que a cada dia que trabalha fora sua atenção é desviada.
A mãezinha pelo fato de ficar mais tempo cuidando da criança sente como se morresse a cada instante que permanece viva; é uma dor inenarrável. Só quem já a vivenciou sabe a intensidade da mesma.

Pela própria força da amar a mãezinha aprende a conviver e suportar essa dor.
Com o tempo é que ela vai aprender a dar esse amor que ficou guardado ajudando as pessoas e até outras crianças carentes .


Se já amávamos e queríamos o melhor aos filhos aqui; podemos emitir esses mesmos desejos a eles no plano espiritual. Lembrando deles com alegria e não com tristeza.
Eles também sentem a falta de seus pais. Procurem sempre mentalizar esse amor e carinho para essas crianças; só assim elas também entenderão os desígnios das leis divinas e seguirão na sua evolução.


Às vezes o que nos parece uma fatalidade sem explicação; na verdade Deus está poupando a todos uma dor maior mais à frente.
Temos que não nos esquecer que também somos filhos de Deus e que é questão de tempo reencontrarmos nossos filhos, que já com sua missão cumprida voltaram aos braços do Pai Maior antes que nós.

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